A escala 6×1 — seis dias de trabalho por apenas um dia de folga — ainda é prática comum em muitos setores, mas no audiovisual ela mostra-se particularmente inadequada. O setor é volátil por natureza: gravações noturnas, finais de semana, jornadas de 12 horas e demandas pontuais exigem flexibilidade, não um padrão rígido que esgota a criatividade e a saúde dos profissionais.
Neste post, a partir do vídeo de Bruno Benetti, exploramos por que a escala 6×1 não funciona no universo do filmmaking e quais alternativas práticas podem modernizar a rotina de produtores, cineastas, diretores de fotografia e equipes técnicas. Se você trabalha com audiovisual — CLT, PJ ou freelancer — aqui encontrará argumentos e soluções para repensar jornada, pagamento e organização do trabalho.
O que você vai aprender
- Por que a escala 6×1 é incompatível com a dinâmica do audiovisual.
- Como a volatilidade das produções (eventos, cinema, comerciais) exige horários flexíveis.
- Impactos da escala rígida na saúde, criatividade e produtividade da equipe.
- Soluções práticas: pagamento por hora, horários flexíveis e modelos de escala alternativos.
- Como pequenas e médias empresas podem adaptar-se sem quebrar a estrutura financeira.
Assista ao Vídeo
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Principais Insights
1. O audiovisual é naturalmente volátil — escalas fixas não servem
Gravações de eventos, filmagens de cinema e produções publicitárias variam muito em ritmo e horário. Muitos trabalhos ocorrem à noite, em finais de semana ou em jornadas intensas e pontuais. Por isso, a lógica de “6 dias on / 1 dia off” sufoca profissionais que precisam de flexibilidade para conciliar demandas técnicas, deslocamentos e vida pessoal. Bruno Benetti destaca que grande parte do mercado já funciona com profissionais autônomos ou PJ justamente por essa necessidade de adaptação.
2. Saúde, criatividade e produtividade melhoram com jornadas flexíveis
Estudos e experiências práticas apontam que redução de carga e flexibilidade podem aumentar bem-estar e criatividade — essenciais no trabalho criativo. Jornadas extenuantes como a 6×1 geram esgotamento e alta rotatividade, o que prejudica a qualidade do produto final. A troca por modelos que respeitem descanso e alternância de intensidade preserva a capacidade criativa da equipe e, muitas vezes, mantém ou até aumenta a produtividade.
3. Alternativas possíveis: pagamento por hora e modelos híbridos
Benetti propõe soluções concretas: adotar pagamento por hora, permitir contratos com cargas variadas (meio período, dias avulsos) e testar escalas menos rígidas como 5×2 ou 4×3. Essas opções permitem que quem quer trabalhar mais possa fazê-lo e quem precisa de flexibilidade organize a vida. Para pequenas e médias empresas, a transição exige políticas fiscais e planejamento — reduzir encargos pode viabilizar a contratação de mais pessoas em vez de uma única jornada exaustiva.
Lições Práticas
- Negocie por hora e por entrega: Ao contratar freelancers ou funcionários, combine um valor por hora ou por diária com regras claras sobre horas extras e folgas. Como aplicar: calcule o custo real por hora do trabalho (incluindo deslocamento e preparação) e formalize em contrato ou brief.
- Implemente escalas flexíveis por projeto: Estruture cada trabalho com um plano de jornadas (ex.: dias intensos + dias leves) e comunique antecipadamente. Como aplicar: crie um cronograma de turnos por produção e use ferramentas de gestão de projeto para acompanhar horas e disponibilidade.
- Teste modelos híbridos e piloto com a equipe: Antes de mudar toda a política, faça pilotos (ex.: 4×3 ou pagamento por hora em um departamento). Como aplicar: escolha uma produção ou equipe pequena, monitore satisfação, qualidade e custo por produção e ajuste com base nos resultados.
Sobre o Vídeo
Descrição original:
Você já se sentiu preso em uma escala de trabalho exaustiva como o 6×1? No audiovisual, essa rotina simplesmente não faz sentido. Neste vídeo, eu falo sobre como a flexibilidade é essencial para filmmakers e profissionais criativos, proponho soluções como pagamento por hora e liberdade de escolha, e explico por que o 6×1 está ultrapassado. Vamos juntos repensar o mercado de trabalho no audiovisual!
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Conclusão
Se você atua no audiovisual, a discussão sobre acabar com a escala 6×1 é urgente. Assista ao vídeo de Bruno Benetti para entender exemplos práticos e comece a testar alternativas na sua empresa ou na sua carreira: negocie por hora, pilote escalas flexíveis e priorize descanso e criatividade. Compartilhe este post, comente sua experiência e ajude a ampliar o debate sobre jornadas mais humanas no mercado criativo.
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