A escala 6×1 — trabalhar seis dias e folgar apenas um — volta a ser tema de debate no Brasil e causa preocupação especial no setor do audiovisual. Bruno Benetti, filmmaker e produtor, discute por que esse modelo, herdado do século XIX, já não faz sentido para profissões que exigem criatividade, flexibilidade de horários e jornadas variáveis.

Este post resume os principais argumentos do vídeo, apresenta alternativas práticas (como pagamento por hora e escalas mais flexíveis) e explica os impactos dessa rotina tanto para profissionais (CLT, PJ e autônomos) quanto para pequenas e médias empresas do mercado criativo.

O que você vai aprender

  • Por que a escala 6×1 é inadequada para a rotina do audiovisual.
  • Como a volatilidade de demandas (eventos, cinema, comerciais) exige flexibilidade.
  • Quais impactos a mudança de jornada tem para pequenas empresas e economia local.
  • Alternativas possíveis: pagamento por hora, escalas 4×3/5×2 e trabalho flexível.
  • Passos práticos para aplicar mudanças sem prejudicar a produção nem o negócio.

Assista ao Vídeo

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Principais Insights

1. Por que a escala 6×1 não funciona no audiovisual

O audiovisual é um setor volátil: demandas sobem e descem, gravações podem ocorrer à noite, finais de semana e feriados, e jornadas variam de diárias de 4 a 12 horas. Exigir seis dias fixos de trabalho é incompatível com a natureza do serviço (eventos, sets de cinema, gravações externas) e tende a esgotar a criatividade e a saúde dos profissionais. Bruno lembra que o modelo 6×1 é uma herança do século XIX e que, depois da pandemia, muita gente viu que modos de trabalho mais flexíveis são viáveis.

2. Impacto para profissionais e pequenas empresas

Para trabalhadores do audiovisual a saída comum tem sido o trabalho autônomo ou PJ justamente por causa da necessidade de flexibilidade. Já para pequenas e médias empresas a obrigação de manter escalas rígidas e encargos altos cria uma pressão financeira: contratar mais pessoas para reduzir dias de trabalho aumenta custos (salários + impostos) e pode levar à informalidade ou fechamento do negócio. Benetti destaca que mudanças precisam equilibrar proteção ao trabalhador e viabilidade das empresas.

3. Alternativas viáveis: flexibilidade e pagamento por hora

Como solução, o vídeo propõe duas ideias centrais: flexibilizar escalas (4×3, 5×2 ou jornadas combinadas) e adotar pagamento por hora ou por serviço. Essa combinação permite que quem prefere trabalhar mais dias receba proporcionalmente e que quem precisa de meio período também seja remunerado de forma justa. Testes em países como Portugal mostram que jornadas reduzidas podem funcionar; o segredo é planejar, criar acordos claros e, quando possível, oferecer incentivos fiscais para pequenas empresas.

Lições Práticas

  1. Adote contratos por hora ou por projeto: Estabeleça, em contrato, o valor da hora e regras para horas extras. Como aplicar: faça uma tabela de preços por função (assistente, câmera, edição) e combine antecipadamente quantas horas serão necessárias para cada etapa do serviço.
  2. Implemente escalas flexíveis e combináveis: Substitua 6×1 por modelos que permitam folgas recorrentes (4×3, 5×2) ou acordos personalizados. Como aplicar: mapeie as demandas típicas da sua empresa e crie templates de escala que possam ser alternados por projeto, mantendo um banco de horas e registo claro.
  3. Proteja pequenas empresas com políticas financeiras: Busque alternativas como abonos fiscais, incentivos locais ou contratos parciais para viabilizar contratações. Como aplicar: ao negociar com clientes ou órgãos locais, proponha modelos de parceria que incluam cofinanciamento de mão de obra ou descontos por volume; internamente, considere PJ/MEI transparente e benefícios que melhorem retenção sem onerar excessivamente.

Sobre o Vídeo

Descrição original:

Você já se sentiu preso em uma escala de trabalho exaustiva como o 6×1? No audiovisual, essa rotina simplesmente não faz sentido. Neste vídeo, eu falo sobre como a flexibilidade é essencial para filmmakers e profissionais criativos, proponho soluções como pagamento por hora e liberdade de escolha, e explico por que o 6×1 está ultrapassado. Vamos juntos repensar o mercado de trabalho no audiovisual!

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Conclusão

Se você trabalha com audiovisual — seja como CLT, PJ ou autônomo — refletir sobre jornadas e escalas é urgente. Assista ao vídeo do Bruno Benetti para entender os argumentos na prática, compartilhe com colegas e comente suas experiências: como a escala 6×1 impacta sua rotina e que alternativa funcionaria melhor no seu caso?


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