Você tem um roteiro incrível, uma visão clara para um filme ou um projeto de vídeo, mas sente que faltam recursos, equipe ou equipamentos para tirá-lo do papel? No universo audiovisual, a máxima “a união faz a força” nunca foi tão verdadeira. Fazer cinema ou qualquer produção de qualidade é uma arte coletiva, e saber como fechar parcerias estratégicas pode ser o diferencial entre um projeto engavetado e uma obra premiada.

Muitos criadores, especialmente no início da carreira, hesitam em buscar colaborações por medo de conflitos, desalinhamento de ideias ou problemas na divisão de tarefas e resultados. Como garantir que uma parceria seja produtiva e não uma dor de cabeça? A resposta está na coprodução, uma ferramenta poderosa para viabilizar projetos ambiciosos.

Neste post, vamos mergulhar nas dicas e experiências compartilhadas pelo cineasta Bruno Benetti. Com base em seus projetos reais, você aprenderá o caminho para encontrar os parceiros certos, estruturar uma colaboração de sucesso e, o mais importante, evitar as armadilhas comuns que podem arruinar uma grande ideia. Prepare-se para descobrir como transformar a coprodução em seu maior trunfo criativo.

O que você vai aprender

  • A importância fundamental da coprodução para viabilizar filmes e projetos audiovisuais.
  • Como identificar e se conectar com parceiros que compartilham da sua visão e ética de trabalho.
  • A necessidade crucial de formalizar acordos, mesmo que com um contrato simples, para proteger todas as partes.
  • Lições práticas extraídas de dois estudos de caso reais: os curtas-metragens “AGS” e “Família Arkham”.
  • Estratégias para definir a divisão de tarefas, recursos e, principalmente, dos prêmios e lucros para manter uma relação saudável.

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Principais Insights

O Poder da Sinergia: Por que Coproduzir?

Bruno Benetti reforça uma verdade do mercado: produzir um filme sozinho é uma tarefa hercúlea e, muitas vezes, inviável. A coprodução surge como a solução mais inteligente, permitindo que diferentes produtores, empresas ou grupos de amigos unam suas forças. Essa união não se resume apenas a dividir custos; trata-se de somar talentos, equipamentos, contatos e expertises. Enquanto um parceiro pode ter uma câmera de ponta, o outro pode ter acesso a locações exclusivas ou uma equipe de pós-produção talentosa. Ao juntar esses recursos, o projeto final se torna muito maior e mais qualificado do que qualquer uma das partes poderia realizar individualmente. Grandes produções de Hollywood, que exibem múltiplos logos de estúdios no início, são o exemplo máximo desse modelo colaborativo.

Estudo de Caso 1: “AGS” e a Divisão Estratégica de Recursos

O curta-metragem “AGS”, que acumulou mais de 20 prêmios, é um exemplo perfeito de coprodução bem-sucedida. A parceria nasceu de um networking em um festival de cinema, onde Bruno conheceu a equipe da R30 Filmes. Após um ano de conversas para alinhar visões, a colaboração foi selada. A divisão de trabalho foi clara: a R30 Filmes trouxe a maior parte dos equipamentos de São Paulo, enquanto a produtora de Bruno, Altera Filmes, ficou responsável pela produção local, incluindo a equipe, a mão de obra, as licenças de filmagem em um local público complexo e o suporte logístico. Essa divisão otimizou os pontos fortes de cada um, tornando a produção, que ocorreu em apenas dois dias intensos, muito mais eficiente.

Estudo de Caso 2: “Família Arkham” e a Co-direção Alinhada

A coprodução não se limita a recursos materiais. No filme “Família Arkham”, a colaboração foi focada na esfera criativa. Bruno Benetti convidou o cineasta Jefferson José para uma co-direção. Nesse modelo, a produtora de Bruno forneceu quase 100% dos recursos de produção (equipamentos, equipe, locação), enquanto Jefferson contribuiu com o roteiro e sua visão como co-diretor. Benetti destaca que dividir a direção é um desafio que exige um alinhamento de pensamento “extremamente” preciso. Ambos os diretores precisam compartilhar o mesmo objetivo e a mesma linguagem visual para que o filme tenha coesão. Essa experiência demonstra que uma coprodução pode ser sobre somar talentos criativos, onde um parceiro entra com a estrutura e o outro com uma expertise específica para elevar o nível do projeto.

Lições Práticas

  1. Alinhe a Visão e “Bata o Santo”: Antes de qualquer acordo, invista tempo em conhecer seu potencial parceiro. Como Bruno fez com a equipe de “AGS”, converse por meses, se necessário. Discutam referências, objetivos, ética de trabalho e gostos cinematográficos. A parceria só funciona se houver uma sintonia genuína, o que Bruno chama de “bater o santo”. Uma boa relação pessoal facilita a resolução de problemas profissionais.
  2. Formalize o Acordo, Sempre: A experiência de Bruno é clara: não confie apenas na palavra. Crie um contrato. Não precisa ser um documento complexo elaborado por um grande escritório de advocacia no início, mas um “contrato de gaveta” que detalhe as responsabilidades de cada um, o que cada parte irá fornecer (equipamentos, equipe, dinheiro) e como os resultados serão divididos. Isso evita mal-entendidos e protege a amizade e a parceria.
  3. Defina a Divisão dos Louros Antecipadamente: Esta é a dica de ouro. A hora mais crítica de uma parceria é quando o sucesso chega. Para evitar conflitos, decidam antes de começar a produzir: se o filme ganhar um prêmio em dinheiro, como ele será dividido? Quem ficará com os troféus físicos? No caso de “AGS”, foi acordado que a R30 ficaria com os prêmios físicos e o dinheiro seria dividido igualmente. Ter essa conversa difícil no início garante uma celebração tranquila no final.

Sobre o Vídeo

Descrição original:

Aprenda neste vídeo como conseguir parcerias e veja também, a importância de se trabalhar em coprodução para uma obra audiovisual!

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Conclusão

Fechar parcerias em coprodução é uma das habilidades mais valiosas que um profissional do audiovisual pode desenvolver. Como demonstrado por Bruno Benetti, o segredo não está apenas em encontrar alguém com bons equipamentos, mas em construir uma relação baseada em alinhamento, comunicação clara e acordos pré-definidos. Ao aplicar essas lições, você estará mais preparado para unir forças, viabilizar projetos maiores e navegar pelo mundo colaborativo do cinema com segurança e profissionalismo.

Para ver os bastidores e os detalhes completos dessas produções, assista ao vídeo completo de Bruno Benetti. E agora, queremos saber de você: já teve alguma experiência, boa ou ruim, com coprodução? Deixe seu comentário abaixo e vamos trocar ideias!


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