Se você começou a usar um gimbal recentemente e ainda não está satisfeito com a suavidade das suas filmagens, este post é para você. Com base no vídeo do diretor e produtor Bruno Benetti, vamos destrinchar os erros mais comuns que destroem a estabilidade das imagens — e, mais importante, como corrigir cada um deles agora mesmo.
As dicas valem para gimbals de celular e de câmera, modelos baratos ou avançados. Aqui você encontrará orientações práticas sobre postura, passos, angulação do equipamento e movimentos finais que transformam um take amador em algo com pegada cinematográfica.
O que você vai aprender
- Por que a posição do gimbal (reto vs. inclinado) muda totalmente o resultado
- Como andar corretamente para obter imagens suaves (o famoso “pé de gato”)
- Como usar joelhos e postura para reduzir impactos e fadiga
- Manobras simples de acabamento (esticar o braço, passos mais longos) para um final de take profissional
- Dicas de ergonomia para trabalhar o dia todo sem prejudicar a postura
Assista ao Vídeo
[EMBED SERÁ ADICIONADO AQUI]
Principais Insights
1. Não segure o gimbal “em pé” o tempo todo
Muitos iniciantes seguram o gimbal totalmente vertical, acreditando que isso oferece melhor estabilização. Na prática, deixar o braço levemente inclinado — com o gimbal apontado um pouco à frente — facilita o acompanhamento do movimento, reduz o esforço no braço e permite usar o cotovelo apoiado no corpo como suporte. Isso diminui tremores e alivia a carga nas costas quando as filmagens se estendem por longos períodos.
2. Pare com o “Ninja Walk” e aprenda o pé de gato
O chamado “Ninja Walk” (dobrar demais o joelho e tentar andar como um espião) gera movimentos curtos e muitos impactos por passo. Bruno recomenda caminhar com a cabeça do pé tocando primeiro o chão (calcanhar levemente antes do resto do pé) e dar passos longos e constantes — o “pé de gato”. Além disso, mantenha uma leve flexão nos joelhos para absorver impactos e garanta que o tronco acompanhe o movimento sem ficar rígido.
3. Finalize o take com intenção
O acabamento do plano faz diferença: estique o braço de forma controlada e mantenha um movimento contínuo em vez de tentar ir extremamente devagar e reduzir o número de passos. Movimentos mais longos e constantes diminuem o impacto por passo e entregam um final de take mais limpo — ideal para cortes ou inserções em projetos com ar cinematográfico.
Lições Práticas
- Ajuste a angulação do gimbal: Posicione o gimbal levemente inclinado para frente e apoie o cotovelo no corpo. Resultado: menos tremores, menos fadiga e mais estabilidade durante tomadas longas.
- Técnica de caminhada (“pé de gato”): Ande com passos largos e suaves, calcanhar primeiro e leve flexão nos joelhos. Pratique até o movimento do corpo e do braço se sincronizarem naturalmente.
- Acabamento profissional: No final do take, estique o braço e mantenha um movimento constante — não tente ser excessivamente lento. Isso reduz o total de impactos e entrega uma imagem mais fluida.
Sobre o Vídeo
Descrição original:
Você está usando o gimbal do jeito errado? Neste vídeo, revelo as técnicas profissionais que vão transformar suas filmagens, seja com celular ou câmera! Aprenda a evitar os 3 erros mais comuns, descubra movimentos cinematográficos simples e saiba como extrair o máximo do seu equipamento, mesmo com gimbals acessíveis. Ideal para iniciantes que querem resultados avançados sem complicação.
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Conclusão
Se você aplicar essas técnicas de postura, caminhada e acabamento, suas filmagens com gimbal vão ficar visivelmente mais suaves — sem depender apenas do equipamento caro. Assista ao vídeo do Bruno Benetti para ver as demonstrações ao vivo, pratique essas rotinas e compartilhe seus resultados. Gostou das dicas? Comente qual erro você mais comete e compartilhe este post com outros cineastas iniciantes.
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